Perito Moreno - Espetáculo da Natureza!

Pessoal,
Para hoje decidimos fazer o passeio ao Glaciar Perito Moreno e para isso pegamos o onibus local. Existem várias empresas especializadas, mas como não sabíamos ao certo o que fazer, somente que não teríamos fôlego para fazer o tracking sobre o Glaciar, fomos de onibus de linha. Muito confortável e lá dentro, somente americanos, franceses e alemães, que sabem quanto vale seu rico eurozinho.
É um trecho de uma hora e meia de ida, o onibus custa 80,00 pesos arg. ida e volta e a entrada do parque custa 60,00 pesos por pessoa.
Além disso ainda tem o passeio de barco que passa pela frente norte do Glaciar que é a parte, custando 50,00 pesos por pessoa.
Chegamos e fomos direto para o passeio do barco que algumas empresas fazem a tarde. O passeio dura uma hora, é frio "de renguear cusco". Mas a sensação é indescritível. É o único Glaciar que continua a crescer em torno de 2 metros por ano. Não se tem muito como descrever porque é algo tào inesperado para nós que ficamos extasiados olhando. Nem preciso dizer que segui a tradição dos motociclistas gaudérios que aqui vem e tomamos uma dose de Whiski 8 anos (ero o que tinha e bem caro) com um gelinho de 10.000 anos, hahahaha. Somente aqui o gelo é mais valioso que a bebida. Os blocos de gelo que se despredem são um evento e fazem um grande barulho. Quando caem na face sul, todos nós ouviamos na face norte. impressionante.
Há um restaurante com lanches no parque e a caminhada é maravilhosa, apesar de bem cansativa. Nem preciso dizer que pegamos neve diversas vezes no passeio. O retorno se deu as 16 horas local. Aos que querem vir de moto, a estrada é toda de asfalto, em excelente condições, mas fazer os passeios depois com botas e equipos de pilotagem é bem desconfortável, porque a caminhada é longa. De carro, uma barbada.
Encontramos todos os italianos de novo e o Thiago, de quem pudemos também tirar uma foto.
Alías, se tivessemos combinado viajar com todos não nos encontrariamos tanto. rsrsrsrs.
Umas das coisas que percebemos é que se faz necessário um descanso na viagem. O que temos visto é que as pessoas saem em grupo, para viajar longas temporadas e esquecem que o corpo e a mente necessitam de descanso. Digo isso porque tenho visto certas situações de estresse e que como tínhamos em mente estas paradas, normalmente estamos mais tranquilos e inteiros que os demais. Ou seja, acredito que programar paradas de um dia em algumas cidades, depois de uns 6 ou 7 dias é muito importante, pois diminue a possibilidade de brigas e desentendimentos naturais do desgaste da viagem.
Em virtude disso, decidimos hoje, chegar aqui e passar numa loja de vinhos e num mercado e fazer nossa comida na cabana tomando nosso vinho... E assim fizemos...
Entào acabamos de comer um spaguetti a carbonara e tomar uamvinho indicado pelo atendente da loja, aliás, excelente loja de vinhos argentinos (não tinha nenhum outro) mas deles quase todos os bons vinhos. Apesar de ter visitado muitas loja em Mendoza, conseguimos achar muitos vinhos que nunca haviamos ouvido falar. Como nào sabiamos se teriamos taças, decidimos por um mais em conta... (já conseguimos as taças, amanha vou arrebentar a boca do balão, rsrsrsrsrs) e compramos um Villa Seca - assemblage de cabernet e merlot, safra 2005, sem filtrar, de uma bodega chamada Finca El Zorzal. Pequena, apenas 7 hectares. Delicioso, redondo e muito gostoso com a comida.
Alias, sobre vinhos... na Argentina o vinho subiu muito de preço e os vinhos premiun estão em torno de 100% mais caros. Claro que ainda bem abaixo do Brasil. Nos restaurantes podemos tomar um Angelica por algo em torno de 100,00 reais. Caro, mas ainda muito em conta se comparado ao Brasil.
Claro, na loja achamos DV Catena por 70 reais, safra 2002... acho que será o de amanha, mas tem outros que nunca havia visto que o interesse é maior.
Diferentemente do Chile, onde, por exemplo, em La Junta, tomamos uma vinho chamado CASA DONOSO 1810, que estava entre os Viu Manet Single Vineyards ou Casa Silva Los Lingues, por 16.000 mil pesos chilenos, algo em torno de 64 reais, uma pechincha para o vinho que era.
Depois, em Coyahique, estavam disponiveis os Montes Alpha por algo em torno de 20 doletas...
Enfim... apesar de não ser um passeio enogastronomico, dá para aproveitar um pouco.
Aliás, em Calafate, tem ótmos restaurantes e winebars, infelizmente não é esta a proposta para nossa viagem (desta vez, porque num feriado prolongado...- vai ser um estrago!).
Amanhã estaremos ainda em El Calafate (já viram que gostamos e tem coisa para fazer ne?!) e farei outro reporte de vinhos, hahahahahaha.
Ah, e arrumarei a motoca, seu farol, conforme dicas do amigos (né CP?!)
Por ora AVANTE PARA CAMA!!!
Felipe e Márcia